Entrevista com Fagner Moreira Lima

sábado, 15 de agosto de 2009

Nova Fátima faz festa para receber Fagner


O jovem baianofoi representar o semiárido brasileiro em um encontro internacional de adolescentes, promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A cidade de Nova Fátima parou na manhã de terça-feira (14) para receber o adolescente Fagner Moreira, que chegou ás 11h30min e foi recepcionado pelo prefeito Manoel dos Santos (PT), pelos vereadores, representantes do
MOC, PETI e da UNICEF.
Houve uma carreata, a população foi às ruas e até cantaram parabéns, pois Fagner completou 14 anos no dia 12 de julho, dia que estava saindo de Roma.O jovem apagou as velinhas do alto de um mine-trio.
O adolescente natural de Nova Fátima, acompanhado dos jovens Mayara Tavares (Plataforma Urbana, Rio de Janeiro), Rosicléia da Silva (Agenda Criança Amazônia - Belém) e Santiago Plata Garcês (Centro Oeste- Goiás), representaram o Brasil na Cúpula G-8, que aconteceu na capital italiana, Roma, entre dos dias 5 a 12 de julho.
O estudante baiano foi representar o semiárido brasileiro em um encontro internacional de adolescentes, promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). "Foi a minha primeira viagem para fora do Brasil e do Nordeste. Fiquei contente e honrado em representar esta região tão importante do meu país em um evento desta proporção", comentou o estudante á equipe do CNDona, Maria de Fátima Moreira, 34 anos, mãe de Fagner, disse que ficou preocupada, "mãe é mãe. Mas o orgulho que sinto é muito maior, nunca imaginei que ele pudesse chegar tão longe", afirmou.
Fagner levou uma pauta que foi debatida no encontro, a exemplo das áreas de saúde, lazer, cultura e erradicação do analfabetismo no semiárido, foram os principais temas debatidos com adolescentes de vários outros países e resultou na elaboração de um relatório que foi entregue a cúpula do G-8, que aconteceu paralelamente ao evento reunindo os principais líderes mundiais.
Os quatro adolescentes, que foram selecionados democraticamente em suas comunidades, onde participam de projetos sociais e comunitários e ao todo, serão 56 adolescentes entre 14 e 17 anos, representando os países que fazem parte do G-8 e os países emergentes convidados.

Por: Valdemí de Assis - colaborou Luciene Oliveira


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